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VCMH e os desafios para o RH em 2023

O ano de 2023 será um dos mais desafiadores para o segmento de saúde suplementar no Brasil. Em 2021 as despesas do setor superaram 200 bilhões de reais, o maior valor da história; e no ano de 2022, a esperada redução devido ao controle da pandemia não ocorreu. Nos últimos meses, o resultado financeiro das operadoras ficou negativo em R$ 9 bilhões – isso, aliado à possível derrubada do rol taxativo, irá impactar fortemente nos custos da saúde. 

Neste cenário, é provável que a VCMH (Variação dos Custos Médicos Hospitalares) de todas as operadoras de planos de saúde fique acima de 16% em 2023. Somado ao desequilíbrio econômico e financeiro das apólices, pela alta sinistralidade registrada nesse período, o desafio de reajustar o contrato com um dígito será muito difícil.

Além da liberação do rol taxativo, temos ainda alguns fatores que vão influenciar o aumento da VCMH. São eles: incremento nos pedidos de liminares com dificuldade para os desmames; ausência na implantação de ações de saúde custo-efetivas; aumento do dólar; inclusão de medicamentos importados na cobertura dos planos; patologias/sequelas advindas da COVID; aumento na frequência das cirurgias eletivas; aumento geral dos preços de serviços de saúde pactuados com os prestadores pelas operadoras; e problemas de saúde mental, impactando fortemente nas organizações.

Segundo o IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), o percentual médio da VCMH nos últimos 7 anos está assim composto:

Pesquisa

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

IESS

20,40%

16,50%

17,30%

14,50%

-1,90%

25%

19,30%

Portanto, é mais do que na hora protagonizar saúde nas empresas e buscar reverter junto aos colaboradores os maus hábitos e estilo de vida não saudável, por meio de abordagens diretas e individualizadas de programas aderentes para melhorar o perfil epidemiológico, resultando em mais qualidade de vida e bem-estar.

Muitas empresas estão utilizando a tecnologia e gestão integrada de indicadores (tríade assistencial + ocupacional + risk assessment) para enfrentar estes desafios, mitigando riscos e potencializando oportunidades. Urgente mesmo é, além de buscar o tratamento de doenças, tratar da prevenção e promoção à saúde corporativa proativamente.

 

Artigo escrito por It’sSeg - 28 de Novembro de 2022

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